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AUTO-ESTIMA E ESTIMA DO ALTO
(Parte 1)
Introdução:
Ultimamente tenho ouvido um discurso cada vez mais constante
entre os crentes, até ao ponto de chegarem aos púlpitos
e livros cristãos temas como auto-estima, auto-imagem,
auto-ajuda, auto-etc. Isto me fez recordar certos textos de
filósofos e psicólogos (Descartes, Freud, Rogers,
etc.) que li na faculdade há seis anos atrás
(1996). Chamou-me a atenção, também,
alguns livros de minha esposa, (que é psicóloga,
mas prefere usar a Bíblia) que falam sobre o assunto.
Resolvi então dar uma examinada no assunto, porque
vários dos conceitos que ouço não me
parecem combinar com os conceitos bíblicos sobre como
devemos agir para com o nosso EU. O livro que mais me chamou
a atenção foi o de Dom E. Hamachek, "Encontro
com o Self (Ego)", e dele tirei várias informações.
Dizem que a psicologia surgiu da filosofia há mais
de 200 anos atrás, e que deu forte ênfase ao
estudo do Ego. Mas, na metade do século passado, o
estudo do Ego quase desapareceu por causa do movimento educativo
chamado Behaviorismo, que valorizava muito a experiência
de laboratório, e o Ego (Self em inglês) não
era algo que pudesse ser examinado desta forma; por isso foi
desprezado. Mas na segunda metade do século passado
o movimento Humanista (Super valorização do
homem) ressuscitou e valorizou sabremaneira a psicologia e
o estudo do Self (Ego). Inclusive espalhou-se muito pelo mundo
a idéia de restaurantes "Self service" (sirva
a Si).
Quando um crente descobre que algo é muito valorizado
pelo Humanismo ateu, já deve ficar de "orelha
em pé". Mas vamos examinar o assunto.
Dizem que o Ego tem duas partes principais: 1) O auto-conceito,
que é a parte racional do ego; é o valor que
a pessoa atribui a si. 2) A auto-estima, que é a parte
emotiva do ego; é o amor que a pessoa sente por si
mesma.
A psicologia atual, ajudada pelo Humanismo ateu, se valorizou
tanto, que atingiu até mesmo a igreja com sua terminologia
e muitas de suas idéias chaves. A influência
tem sido tão grande que vários líderes
desatentos, outros maliciosos, e alguns até de boa
fé e inconscientemente, têm aceitado e depois
repassado para o povo de Deus os principais conceitos humanistas
que, além de não trazerem benefícios
para os crentes, trazem muitos malefícios.
Um exemplo disso é a pregação e os livros
do pastor Robert Shuller que propõe que o crescimento
espiritual, o evangelismo e o desenvolvimento da fé
estão diretamente ligados ao desenvolvimento do auto-conceito
e da auto-estima
Vamos examinar com humildade a Bíblia para ver o que
ela apregoa.
I. Será que a auto-estima
é característica de uma pessoa espiritual?
Será que uma pessoa realmente cresce espiritualmente
quando desenvolve um grande conceito de si e um enorme amor
para consigo mesma?
1. Vamos começar pelo V. Testamento.
Vejamos primeiramente o caso de Jó.
Sabemos que Jó era um homem tão justo, integro
e espiritual que o próprio Deus o elogia no primeiro
verso do livro que leva o seu nome (Jó 1.1). Mas um
dia Deus resolveu permitir que satanás atingisse tudo
o que Jó mais amava, para humilhar a satanás
e ensinar grandes lições sobre si mesmo e sobre
o próprio Ego de Jó. O v.3 diz que ele era considerado
o homem mais importante do Oriente. Certamente Jó,
não só tinha um grande conceito entre todos,
mas também ele mesmo tinha um bom auto-conceito, e
uma boa auto-estima.
Um dia, por meio da trágica perda dos bens e de todos
os filhos amados, Deus acabou com o auto-conceito e a auto-estima
de Jó, e ele viu que não era nada e não
tinha nada de valor em si mesmo. Ele percebeu a sua insignificância.
Disse ele: "NU eu vim ao mundo e NU voltarei" (1:20-22).
Depois de Jó questionar muito a Deus, este veio a ele
lhe dar as respostas.
Jó 42: 3-6. Jó confessou que se achava sábio
e espiritual, mas quando conheceu a Deus mais intimamente,
(quando cresceu espiritualmente), ele se "abominou no
pó e na cinza". Em outras palavras, o seu auto-conceito
e sua auto-estima foram a Zero. Foi com auto-conceito e auto-estima
Zero, que Jó pode enfim conhecer o tamanho e a profundidade
do amor (estima) de Deus por ele, que não era Nada
em si mesmo.
Aplicação: Enquanto o crente não deixa
de pensar que é grande coisa, e não pára
de amar o seu ego, ele não consegue crescer espiritualmente.
O crente precisa ter seu auto-conceito e auto-estima quebrantados
para deixar de confiar em si, e se apoiar na grandiosa ESTIMA
DO ALTO (amor) QUE DEUS TEM POR ELE, mesmo ele não
sendo nada em si, e não merecendo tão grande
amor da parte de Deus.
Quem somos nós, em Nós mesmos!? Quem é
o homem, sem Deus!? Quem somos nós para termos AUTO-conceito
e AUTO-estima!? (Auto - significa em Si mesmo) Resposta: Somos
todos seres que aqui chegamos NUS, e NUS partiremos, pois
não levaremos nem esse corpo quando partirmos. A não
ser que Jesus Cristo venha nos arrebatar em breve, e tomara
que seja assim. Amém irmãos!?
E se você ainda não tem essa esperança
e já está se sentindo NU; já está
se sentindo um Zé Ninguém como Jó se
sentiu, aceite a Cristo hoje como seu Salvador e Jesus lhe
garante essa esperança! Aí você vai perceber
o valor que você tem para Deus, e poderá abrir
mão desse amorzinho egoísta e desse valorzinho
mixuruca que você sempre correu atrás.
Paulo diz que esta a Estima do Alto (Amor de Deus) nos constrange(
2 Co.5.14).
A Palavra de Deus nos mostra que quem compreende a largura,
o comprimento, a profundidade e a altura do AMOR DE DEUS,
nunca mais precisará de auto-conceito e auto-estima,
porque saberá do AMOR e do VALOR que lhe estão
garantidos eternamente em Cristo (Ef. 3:18,19).
Poderíamos falar o resto do dia sobre o grande amor
de Deus medido pela cruz de Cristo! Mas vamos passar para
outros exemplos que demostram que o crente não precisa
de auto-conceito e auto-estima, mas sim de compreender o amor
de Deus.
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